A albumina é a mais abundante proteína plasmática, perfazendo um total de 50% das proteínas totais do soro humano. Uma das importantes funções da albumina é o seu papel na manutenção do volume plasmático circulante, manutenção do equilíbrio ácido-básico. Além disso, a albumina está envolvida no transporte de uma ampla variedade de substâncias fisiológicas: moléculas lipossolúveis como os ácidos graxos de cadeia longa, hormônios como a tiroxina, o cortisol e a aldosterona e pequenos íons como o cálcio, o cobre, o níquel e o zinco. Muitas drogas também se ligam à albumina, havendo competição pelos seus sítios de ligação, tanto entre elas, quanto entre as drogas e os ácidos graxos de cadeia longa. Por último, a albumina ainda atua como um reservatório de aminoácidos, contribuindo com cerca de 5% dos aminoácidos disponíveis para os tecidos periféricos, sendo que esta oferta se encontra aumentada na presença de algumas doenças malignas, e em situações nas quais o balanço nitrogenado é negativo.